sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Continuação ...

E desliguei. Estava arrependida por ter beijado Guilherme. Mas eu e Felipe não estávamos namorando, eu apenas amo ele. Apenas? Maria Luísa, isso não é suficiente para que você não saia beijando qualquer bêbado por aí? Mas foi ele quem me agarrou! Mas eu correspondi.
Conectei o MSN e adicionei o meu Felipe, e ficamos conversando.
Até que Felipe me falou que iria mudar para o meu bairro. Comecei a dar cambalhotas de alegria. A gente finalmente ia se ver!
Mas tinha um problema...o Guilherme. Querendo eu ou não, Guilherme mexeu comigo de um jeito que eu não consegui esquecê-lo.
Ele disse mudaria na semana que vem, e no momento eu me sentia a pessoa mais feliz do mundo, parcialmente.
 A tarde passou, a noite chegou e eu fui dormir. No dia seguinte, levantei para ir a escola como em todos os dias (chatos) normais.
Ester tinha faltado, não sei porque. E então, quem será que sentou do meu lado, no lugar de Ester? Ele mesmo. Guilherme me encarou a aula inteira.
E duas aulas se passaram, e Guilherme me encarava. Nem eu nem ele prestamos atenção em uma sequer palavra que o professor dissera.
Enfim, bateu o sinal pro intervalo. Minha mesa estava uma bagunça, muitos livros um em cima do outro, e resolvi arrumar bem na hora do sinal. Todos saíram, menos eu e Guilherme. Quando fui levantar, senti algo me puxar pelo braço:
-Pensa que eu esqueci? Tava bêbado, não louco.
Fiquei sem palavras, sem ação.
Seus braços já envolviam minha cintura
-Ei ei, calma. – eu disse.
-Se é uma coisa que eu não tenho na minha vida é calma. Eu te quero de novo.
Eu estava ofegante. Não sabia o que dizer pra ele.
E então ele me agarrou. Tive que corresponder. Ele quase me engoliu de tanta afobação. E acredite: eu queria mais que ele. Me entreguei, e ficamos nos beijando lá até a metade do recreio.
Ele deu um tapa na minha bunda depois que me largou, e saiu da sala.
Esse garoto me deixa sem ação. Eu sentei na cadeira e fiquei lá até o sinal bater. 
As aulas passaram rápidas, e eu fiquei desligada até bater o sinal para a saída.
Esperei minha mãe, e ela veio me buscar, e nós fomos embora.
Subi pro meu quarto, e ela foi trabalhar na confecção.
Estava estudando, porque depois de amanhã vai ser prova. De repente, ouço a campainha tocar e tomo um susto que até pulo da cadeira.
Desci e quando abri a porta...sim, era o Guilherme.
-Sentiu minha falta? – e me puxou pela cintura.
-Eiei, calma... imagina se meus pais estivessem em casa, seu louco?
-Eu não ligo!
Imagino. Ele nunca liga pra nada. Provavelmente estava bêbado, ou drogado, ou os dois.
Ele foi me empurrando para dentro de casa, e nós caímos no sofá, nos beijando.
Ele queria ir mais fundo, mas eu não deixei.
-Opa, calma!
-Já te falei que calma não é meu forte...
Eu tomei autoridade e o empurrei.
-Mas o problema não é meu se você não se controla. Eu me controlo, e acho que não é assim!
-Vai bancar a certinha agora?
-Não, eu apenas não quero tudo de uma vez. Pode me respeitar?
-Ok, ok... 

Continuua ...

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