segunda-feira, 27 de setembro de 2010

* desculpa a demora, sábado eu não tive tempo / pois é né Maria :D it's me

-Então, vamo entrando! – ele falou.
Eu entrei dentro da casa e Sara estava vendo televisão. Fiz questão de cumprimentá-la:
-Malu, saudades suas, menina! – ela me abraçou carinhosamente, e eu retribui o abraço com o mesmo carinho. A família de Felipe era a doçura pura.
-Também estou, Sara. Como vai?
-Está tudo ótimo, e você e sua família? Saudades de fofocar com sua mãe. O Pedro também estava perguntando de seu pai. Eles adoraram ir no cassino do navio juntos. – nós rimos.
-Meu pai também está com saudades dele.
-Bom, vou deixar vocês sozinhos.
-Fique à vontade. – eu sorri.
Ela deu um beijo no rosto e nos deixou subir para o quarto de Felipe.
-Sinta-se em casa. – ele disse quando chegamos no seu quarto.
Eu sorri e sentei num dos puffs que tinham no quarto dele e ele se sentou no do lado.
-Me conte, o que você tem de novo pra me contar?
-Ai Felipe, você sabe que o Guilherme é um problema.
-O que ele fez dessa vez?
-Se drogou demais. Ficou dois dias sem ir pra aula.
-E o que aconteceu?
-Aí ontem o pai dele apareceu em casa falando que ele tinha tido um enfarto e que estava no hospital. Me desesperei.
-Nossa, melhoras pra ele.
-Obrigada, meu amor. – sorri pra ele, pude sentir meus olhos brilharem.
Ele retribuiu um sorriso ofuscante. Como eu amava aquele sorriso...
-Pois então, – eu acordei de sua beleza impressionante – aí eu e minha mãe chegamos no hospital, e depois de eu conversar com ele um pouco, ele enfarta.
-Que chato isso. Mas agora ele tá bem, né?
Fiquei impressionada e feliz com a maneira em que Felipe se importava com Guilherme. Se os papéis tivessem sido invertidos, creio que Guilherme falaria algo do tipo de “Nossa, meu sonho!”.
-Ele deve estar melhor. – eu disse.
-Tomara. Não quero ver você triste. – ele se aproximou e me olhou. Eu não agüentava aquele olhar.
Passei meus braços em volta de seu pescoço, e ele em volta de minha cintura.
Guilherme sabia me ganhar a qualquer hora que quisesse, mas não posso negar que Felipe também me hipnotiza.
Nossas bocas foram se aproximando, e eu me entreguei. Nos beijamos cinematograficamente, como da primeira vez. Nos imaginei no corredor deserto na madrugada do navio, quando a gente ficou se olhando por 5 minutos sem intervalos.
Nossas bocas se moviam em perfeita sintonia. Estava com saudades disso.
Felipe e Guilherme eram diferentes em todos os aspectos, com exceção de um: os dois sabiam me cativar sem esforços. Só que até nisso haviam diferenças: Guilherme me cativava com pegada e Felipe me cativava com doçura. Eu não estou dividida à toa!
-Eu sei que você não quer fazer isso, por causa dele e...
Coloquei o dedo na boca dele e respondi, contrariando-o:
-Quero como ninguém quer.
Ele sorriu, e me deu outro beijo daqueles.
-Ok, vamos parar de nos pegar agora. – eu disse rindo.
Ele riu também e nós ficamos olhando um para o outro por um tempo. Estava com saudades dele, tinha que curti-lo um pouco mais.
-Tinha esquecido de como você era lindo. – eu disse, tocando seu rosto.
-Eu sei que você não quer fazer isso, por causa dele e...
Coloquei o dedo na boca dele e respondi, contrariando-o:
-Quero como ninguém quer.
Ele sorriu, e me deu outro beijo daqueles.
Derepente  o telefone toca:
- Alô ?
- Olá, aqui é do hospital que o Guilherme está hospedado, a Maria Luisa se encontra ?
- É ela, porque ?
- Eu preciso que você venha para o hospital imediatamente .
- Ok, eu já, já tô ae .
- fim da ligação -
- Quem era Malú ?
- Era do hospital, eu tenho que ir pra lá.
- Eu te levo ! Pode ser ?
- Ok, vamos rápido !!!
O Felipe estava tão devagar, e eu quase tendo um ataque do coração, tava muito nervosa e chateada .


Capítulo 12 - FIM
- bebê, é melhor você ficar na sala de espera, tudo bem ?
- Tudo bem, eu não quero que ele fica pior em me ver com você, eu fico aqui .
Eu estava muito preoucupada, também eu amava o Guilherme, mas nunca me senti assim por alguém, tão mal, por causa de um telefonema. A sala de espera tava com quase a família dele lá, tava um clima muito triste e desagradável lá, até que um médico me levou até a sala onde o Guilherme estava, e eu vi um dos meu piores pesadelos, me deu uma vontade forte de chorar e de me matar na hora.
- O que aconteceu com ele ? - eu disse tocindo e soluçando muito.
- Á noite ele pegou um pacote que um amigo dele trouxe e fumou aqui mesmo, como ele já tinha tido o ataque cardíaco, o coração dele não aguentou, nós fizemos de tudo, mas ele ...
- não sobreviveu ! - continuei com muito esforço, pois estava chorando um rio quase, foi o pior sentimento que eu já senti por alguém.
Como eu conseguiria viver em um mundo sem Guilherme ? Eu não conseguiria, porque quem eu realmente amava era ele, e eu descobri isso depois de pensar em tirar ele da minha vida, era quase impossível, eu estava com uma vontade louca de me matar ou tentar fazer alguma coisa pra salvá-lo, mas não adiantaria, ele já estava morto, ele já tinha partido; Eu não conseguiria olhar pra cara do Felipe, porque eu sei que eu iria terminar com ele, mas e se acontecesse alguma coisa com o Fê, eu também ficaria assim, certo ? Claro que sim Malú, você não pode amar mais o Guilherme, é só porque você não tem mais ele aqui !

Então, eu fiz a única coisa que me restava. Sim, eu sai correndo pra fora do hospital, e já que o Fê tava na sala de espera, eu peguei o carro, e simplesmente acelerei, de olho fechado, rezando muit.

Então eu acordei em um quarto do hospital, com o Fêh sentando na beira da minha cama, eu estava toda ingessada, eu não conseguia mexer quase nada, só conseguia falar, respirar e mexer o meu olho, a batida devia ter sido feia, uma coisa que eu não se, pois além de eu ter ficado enconsiente eu fechei os olhos.
- Oi Fê, o que aconteceu ?
- O que aconteceu ? Eu que divia perguntar isso pra você, não acha ?
- Desculpa, é que eu estava confusa e ...
- Não, você não estava confusa, você só queria ficar com o Guilherme, nem pensou quem você abandonaria aqui, e isso iclui a sua mãe , seu pai .. a sua familia ficou muito triste, acho que se sentiram pior que você por causa daquele menino drogado !
- Não fala assim do Gui - eu começei a chorar feito louca e percebi que quem eu sempre amei, foi ele e não o Fê.


 CONTINUA ...

2 comentários:

  1. Sua história está muito boa mesmo :DDD
    Você deveria enviar pea alguma editora quando terminasse, é sério...
    Beijos.

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  2. MT BOA A HIST TIA
    Bom, como escritor de blog, eu peço a você q faça uma propaganda do meu blog, também sobre história,
    hisoriasbyfelipe.blogspot.com
    Bom passa lá e lê se quiser, se gosta, bom, se gosta e divular... melhor.
    Obrigado

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